As minhas princesas

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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Dificuldades de uma mãe adoentada



Imagem da net

Quando uma mãe tem recomendação médica para descansar, chega a casa e vai ver se há jantar feito ou alguma coisa que desenrasque o jantar do marido e das miúdas, olha para a máquina de lavar roupa e lembra-se que antes de ir ao hospital deixou roupa a lavar que precisa de ser estendida, verifica se a mochila da escola das miúdas tem tudo o que precisa para levarem no dia seguinte e na mesma onda vai por a roupa delas a jeito para levarem para a escola. Nisto, falta dar banho e jantar às miúdas e ajudar nos tpc's, acha que o marido dá conta disso, portanto, pode ir vestir o pijama e meter-se na cama (supostamente a descansar). Entretanto, ouve as miúdas aos gritos porque querem a mãe! Ouve o marido aos gritos porque elas o molharam enquanto tomavam banho e porque não jantam calmas e tranquilas e porque não se despacham com os tpc's! A mãe (que supostamente está a descansar) fica sem saber se continua ali a sentir-se uma má mãe porque não está a fazer o que era suposto: tomar conta das filhas, e do marido e da casa e das milhentas coisas diárias que há para fazer, ou se há-se fazer um esforço e levantar-se para tentar ajudar, como não se sente com coragem para se levantar fica por ali a tentar abstrair-se da confusão caseira e a tentar descansar (como era suposto) até lhe entrarem as crianças pelo quarto e começarem a saltar em cima da cama, ou porque estão a "fugir" do pai, ou porque estão na brincadeira entre elas ou porque querem animar a mãe quando a mãe só precisa de paz e silêncio... e assim se prolonga a tormenta até finalmente o marido conseguir acalmar as "feras" e adormecê-las. Agora sim, a mãe pode supostamente descansar, não sem antes pensar no que tem no frigorífico para as refeições do próximo dia e dos dias que tiver de ficar em casa e das tarefas inadiáveis que não podem ser simplesmente esquecidas.

Conclusão: devia ser proibido as mães adoecerem!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Ida ao Hospital

Se há sítio onde eu não gosto de ir é ao hospital, mas quando tem de ser não há volta a dar!


Na passada quarta feira fui às compras ao supermercado e ao colocar as compras na mala do carro não devo ter aberto a porta da mala na totalidade e traz! Levei com a porta da mala mesmo na moleirinha. Confesso que por instantes não percebi o que tinha acontecido e fiquei ali parada com a porta em cima da cabeça sem reação. Depois lá me consegui orientar, pensei que tinha partido a cabeça, levei a mão à zona afetada e vi que estava muito dorida mas sem ferida.


(Imagem da net)

Fui para casa com alguma dificuldade, assim que cheguei contei o sucedido ao meu marido que verificou se eu tinha a cabeça partida (não tinha) coloquei gelo e sentei-me a descansar porque estava mal disposta, mas pensava que tinha sido da surpresa do embate. O meu marido queria levar-me ao hospital mas recusei, pensando que descansando aquilo passava, mas não passou!
Tive um sono agitado e durante o dia de ontem no trabalho andei sempre com dores de cabeça, mal disposta e com sono, as colegas de trabalho diziam que eu estava muito branca e eu de facto não me sentia nada bem. Como com estas coisas não se brinca lá fui ao Hospital acompanhada pelo meu marido.
Resultado: traumatismo cranio encefálico
Fiz TAC, não tenho hematomas, nem fraturas, nem hemorragias (felizmente) mas tenho uma alteração qualquer que tem de ser vigiada.

(Imagem da net)

Medicação e repouso: tem sido assim o dia de hoje e o fim de semana que se aproxima


domingo, 5 de novembro de 2017